Python and requirements.txt

Why requirements.txt?

Any application typically has a set of dependencies that are required for that application to work. The requirements file is a way to specify and install specific set of package dependencies at once.

Format for requirements file:

requests==1.2.0
Flask==0.10.1

Method 1:

$ pip freeze > requirements.txt

Use pip’s freeze command to generate a requirements.txt file for your project: If you save this in requirements.txt, then you can pip install -r requirements.txt.

Method 2:

Use pipreqs – pipreqs used to generate requirements.txt file for any project based on imports

Why not pip freeze ?
pip freeze saves all packages in the environment including those that you don’t use in your current project. (if you don’t have virtualenv)
pip freeze only saves the packages that are installed with pip install in your environment.
sometimes you just need to create requirements.txt for a new project without installing modules.

How to use?

$ pip install pipreqs

$ pipreqs /path/to/project

for additional options see https://github.com/bndr/pipreqs

 

Java o passado e o futuro

Hoje em dia se tem falado muito do futuro do Java. Será que o Java está em declínio ? Será que vale a pena aprender Java ainda ? Ou seja, várias perguntas surgem na cabeça do desenvolvedor e principalmente naqueles que iniciaram agora na area de desenvolvimento de Software.

O Cesar Taurion escreveu no blog dele o artigo Java hoje e amanhã, assim como já tinha indicado um artigo Java é o novo Cobol, falando exatamente sobre o futuro do Java. Isso sem citar outros milhões de posts e fóruns que discutem exatamente isso. Para nós entendermos o que está acontecendo com o Java hoje, é importante olharmos o passado um pouco, afinal de contas, como dizia um professor de História da Ciência e da Técnica, na univeridade, quando eu perguntei porque um curso de história era importante em um cursos de ciência da computação, ele me respondeu o seguinte: “A historia nós faz analisar o que já aconteceu no passado”. Dai eu extraio uma frase, que sempre repito na minha vida, os inteligentes aprendem com os próprios erros, os sábios com erros dos outros.

Voltando a historia, em 1996 quando eu me formei do meu colégio Técnico em Processamento de Dados, eu fiz uma analise do Mercado na área de desenvolvimento de Software. O mercado era mais ou mesmo assim. As Universidade ensinam linguagem tipo C/C++, Pascal etc, mas os profissionais na grande maioria quando entravam no mercado de trabalho, trabalhavam como Clipper, Visual Basic e Delphi. Existiam realmente poucas oportunidade e sistemas que eram desenvolvidos na área comercial usando essa linguagens que as universidades ensinavam. Os alunos estudavam linguagem tipo C/C++ e Pascal, mas o mercado de trabalho queria Visual Basic e Delphi. E claro que tinham exceções, assim como toda a regra.

Durante meu anos de universidade eu tive um forte embasamento em linguagem C, até porque cursei o curso de Bacharel em Ciência da Computação. Quando comecei a estudar metodologia de Orientada a Objetos, comecei a estudar o C++ ( uma caminho a ser seguido, afinal já programava em C) e comecei a estudar Java também.

Foi nessa mesma época que comecei a trabalhar com Linux, mais ou menos em 1997. Achava que linux e Java era lindo. Até porque me dava muito trabalho migrar um programinha do C do Windows, para o C do linux. Achava Java realmente muito bom para isso. Para vocês terem um idéia, a primeira linguagem Visual que aprendi não foi nem Visual Basic, nem Delphi, e sim o Borland C++ Builder. Naquele época por ter um tendência a achar que, programa bom deveria funcionar pelo menos em Linux e Windows, o Visual C++ da Microsoft não era uma opção embora com o Borland C++ Builder as coisas também não era tão fáceis assim.

Agora Java era o máximo para mim, foi a partir disso que eu me especializei nessa linguagem. No último ano da Universidade quando já fazia estágio, no falecido Zaz, hoje conhecido como Terra, eu era o unico desenvolvedor Java deles (da região de Piracicaba), enquanto o desenvolvimento Web era ainda era muito pouco concebida e PHP e o ASP da microsoft eram as preferidas dos clientes. Mesmo assim, se você queria ganhar bem, recomendava-se aprender Visual Basic e Delphi e desenvolver aplicações desktop, mas realmente eu gostava mesmo de Web.

Finalizando meu estágio, eu quase decidi aprender ASP e PHP, porque achava que Java não tinha muito mercado, isso foi em 1999 e 2000. Até que decidi me mudar para São Paulo. O Ano era 2001 e Java começava a bombar.

De cara o meu primeiro grande projeto em 2001 foi para um companhia de telecomunicações chamava Vesper, onde o sistema era hospedado na IBM Tutóia, com toda infraestrutua IBM e seu WebSphere (naquela época WebSphere estava engatinhando). Foi esse o meu primeiro grande projeto Java e dai em diante eu comecei a ir para o lado da IBM e seus produtos.

Mas, afinal de contas, o que aconteceu daquela época para cá ?

Aconteceu muitas coisas, uma delas que é Java começou a ser ensinado nas escolas e universidades, e finalmente o aluno começou sair da Universidade para o Mercado de trabalho, usando a mesma linguagem que ele havia estudado lá . O Alunos não precisavam mais aprender outras linguagem de programação (ma maioria das vezes). O meio científico, que tinha como linguagem preferida o C/C++ começou a olhar o Java de uma forma melhor (sim eu participei de um projeto científico na USP financiado pela FAPESP em 1998, se você falava em desenvolver pesquisa em Java, você seria completamente ignorado, o meio científico e academico dizia que cientistas programavam em C/C++). As empresas que desenvolvem produtos, passaram a ter escolhas além do C/C++ para desenvolver produtos, e Java começou a aparecer não somente no mercado comercial, mas no mercado científico e acadêmico, mas como também empresas que desenvolvem produtos.

Mas o que são produtos ?

  • Por exemplo a IBM hoje tem a linha Rational, com vários produtos desenvolvidos em Java. Antes, muitas empresas não pensariam em outra linguagem a não ser o C/C++ para desenvolver produtos, no caso ferramentas que auxiliam o desenvolvimento de software.
  • A IBM tem produtos na linha WebSphere, como WebSpehre Application Server, Websphere Message Queue, WebSphere Broker, WebSphere ESB onde Java C/C++ trabalham de forma muito bem integradas dentro desses produtos.
  • A Oracle junto com o seu Banco de Dados, empacota várias aplicações escritas em Java, assim como a IBM junto com o seu DB2. Ou seja, existem hoje realmente produtos escritos em Java.

Citei apenas alguns para vocês terem ideias. Nesse quase 10 anos que venho trabalhando e estudados Java, Java se tornou a linguagem escolhida para muitos produtos, softwares, aplicações etc.

Mas agora as pessoas perguntam, será que Java é bom para tudo ?

Será que para eu desenvolver um Sistema rápido não seria melhor usar PHP, Python, Ruby, ou Groovy ?

Assim como no passado o mercado disse, não precisamos de uma linguagem tão complexa ou poderosas para desenvolver aplicações comerciais, embora eles tivesse o C/C++ muitas aplicações eram desenvolvido em Visual Basic e Delphi. Hoje o mercado faz a mesma coisas, será que precisamos desenvolver tudo em Java, será que para determinado projeto não seria melhor PHP, Ruby, Groovy e Python ?

Então o que acontece hoje não é que Java está perdendo seu espaço. Os desenvolvedores e os tomadores de decisões estão apenas perguntando, será que isso realmente precisa ser feito em Java, ou eu posso escolher outras linguagem mais simples !
Trabalho com Java a muito tempo, e até alguns anos atrás só havia estudados C/C++ além do Java. Hoje tenho estudado e ficado em alerta em PHP, Ruby, Python e Groovy. Porque ?

Quando preciso argumentar em um projeto, sobre as vantagens de cada linguagem, preciso ter um ótimo embasamento técnico para argumentar qual a melhor solução para aquele determinado cliente. Falar que linguagem X é bom, porque eu gosto não é o melhor argumento.

Outra coisa, estudar outras linguagem não me fez gostar menos do Java. Aprender outras linguagens me fez abrir a cabeça e entender que para cada solução eu posso ter um linguagem para resolver o meu problema.

É por isso que empresas como a Sun, está investindo pesado em para portar linguagem para a JVM (assim como a microsoft faz com o seu CLR), veja o caso do Ruby como o JRuby, Python com o Jython, e o Grovy. A Sun não está abandonando o Java, eles só querem ter um número maioria de linguagens na JVM, conseqüentemente Java poderá se interagir com várias delas.

A própria IBM no Projecto Zero, usa bastante em PHP e Groovy.

Na semana passada a Sun contratou 2 desenvolvedores chave do Python e Jython, mas um indicio que termos mais uma boa alternativa de linguagem dentro da JVM.

Kleber Rodrigo de Carvalho